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Dor Lombar Crônica (Lombalgia)

Aproximadamente dois terços das pessoas apresentam lombalgia em algum momento da sua vida e, em alguns, a dor se torna crônica.

A lombalgia crônica pode ser um desafio para o tratamento, pois muitas vezes se desconhecem os mecanismos subjacentes. É um transtorno comum que afeta pessoas de todas as idades. Ocupa o segundo lugar entre os problemas de saúde mais comuns da humanidade, depois do resfriado comum, e está entre as principais doenças que levam o paciente ao consultório médico.

No Brasil, cerca de 10 milhões de pessoas apresentam incapacidade associada à dor lombar e pelo menos 70% da população terá algum episódio dessa condição ao longo da vida.2 A prevalência relatada de dor lombar no Brasil varia de 60% a 80% no total, e os indivíduos da faixa etária de 50 a 59 anos apresentam a prevalência mais elevada (7,7%).3 Sua prevalência durante a vida é de mais de 70% na maioria dos países industrializados, com uma incidência anual de 15 a 20% nos Estados Unidos.

Seu impacto socioeconômico é substancial. É a causa mais frequente de incapacidade em pessoas de menos de 45 anos de idade.

A dor na região lombossacral é uma das doenças mais comuns nos trabalhadores. Constitui uma das principais causas de absenteísmo nos locais de trabalho. Estima-se que a lombalgia afete mais da metade dessa população em alguma época da sua vida produtiva.

Causas

Na lombalgia há uma associação entre fatores musculares e psicossociais que geram condutas de evitação, medo e atrofia muscular, provocando um círculo vicioso que favorece a cronificação e a incapacidade.

Cerca de 90% dos casos não apresentam nenhum tipo de lesão demonstrável, razão pela qual o problema é classificado como lombalgia inespecífica.

As principais estruturas que podem estar implicadas na gênese da lombalgia são:

1. Disco intervertebral

2. Articulações entre as vértebras

3. Músculos

4. Periósteo, raiz nervosa, gânglios nervosos, etc.

Sintomas

I. Dor que se inicia de maneira súbita ou posterior a uma lesão;

II. Irradiação ocasional da dor para os glúteos e/ou coxas, até os joelhos;

III. Dor radicular característica;

IV. A dor nas costas é pior que a das pernas;

V. A dor se agrava com o movimento, ao sentar-se, parar, levantar peso ou inclinar-se;

VI. A dor é aliviada com o repouso;

Há antecedentes de fatores psicológicos e laborais estressantes;

Em alguns casos, existe antecedente de lesão mecânica ou história de trauma (fratura).

Diagnóstico

Observação clínica através da postura, expressão facial e comportamento;

Exame motor, sensorial e de reflexos normais;

Há diminuição do intervalo de movimento lombar. Rigidez da musculatura para-espinhal e espasmo;

Provas de raízes nervosas comprimidas usualmente negativas;

Ao se levantar a perna ocasionando movimento vertebral, pode-se aumentar a dor por lombalgia crônica, mas não a dor nas pernas.

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